Quem percorrer às margens do rio Sorocaba vai perceber que a propaganda que se ouve sobre sua despoluição é maior que o serviço feito até agora.
Há dez anos o governo local começava a firmar parcerias, prinicipalmente com o governo federal, mas até agora o resultado, se a medição for o esgoto que se vê jogado direto no rio ou em seus afluentes, é pífio.
Quem subir da ponte do Pinga-Pinga até a ponte de Pinheiros [daria uns 3 mil metros?] vai encontrar dezenas de boca de bueiros apontadas para o rio; e da boca de pelo menos uma dúzia deles jorra esgoto.
A região mais crítica está nas proximidades do batalhão do Corpo de Bombeiros. Numa faixa de uns 500 metros, na sexta-feira à tarde, 28, durante a visita de repórter autônomo, havia seis bocas de bueiros poluindo o rio. Alguns com vasão assutadora, como esse da foto.
Para piorar, a foz do Supiriri, ali na praça Lions, é de dar dó. O riacho chega puro esgoto.
É preciso dimunir a propaganda e aumentar a eficácia, afinal, nesses dez anos já se consumiu mais de 100 milhões nesse projeto.
30 de novembro de 2008, domingo, 21h29min.