Esse verso do mestre Carlos Drummond, o homen da alma de ferro, no título, traduz bem essa foto aí em cima.Essa cena foi captada agora a pouco, a uma hora da manhã dessa terça, ali perto do terminal São Paulo, Sorocaba, SP, Brasil.
Esse retrato é apenas um recorte da dura realidade de centenas de sorocabanos, milhares de brasileiros e um infinito de gente espalhadas pelo mundo afora.
A dureza da calçada, a rustidão do relento e o assombrar do vento parecem não incomdar a alma dessa gente. Como Drummond, parece gente de alma de ferro, para suportar essa vida pra lá de besta: estúpida, covarde, sem qualquer piedade.
Sorocaba, terça, 1h57min.
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