sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O terrível exercício de calma em uma audiência

Depois de mais de 30 anos anos passei, de novo, pelo crivo de uma audiência judicial. Desta vez na 7ª Vara do fórum de Sorocaba, comandada pelo juiz José Elias Themer. Que saco!!!

Duas horas de marasmo. Um tédio! Motivo da audiência? Em 2007 narrei, com bases em depoimentos sustentados em registro policial, que um senhor, ao cobrar uma suposta dívida de um médico, dono de uma empresa de jardinagem no Campolim, região nobre de Sorocaba, SP, havia sido agredido.

Como fui dispensado de falar, fiquei duas horas só ouvindo baboseiras. Paracia até que o mundo havia desabado sobre o médico-comerciante que, depois da publicação de sua briga com camarada que lhe havia lhe vendido 240 dormentes, teria ficado demasiadamente arruinado.

Na próxima audiência, gostaria de ser o juiz. Assim dava o verediro logo de pronto. Temer, visivelmente de saco cheio de tanta celeuma por uma bagetela, até buscou o dicionário para dirimir dúvida sobre o termo bochincho. Nem precisava, o exemplo estava em sua frente: um confusão, um forfé, uma confusão.

Se bem que se você buscar no google ou you tube o termo bochincho vai encontrar um poema lindo do poeta gaúcho Jaime Caetano Brauw, texto infinitamente mais palatável que uma audiência judicial cheia de malandragem no pedido de indenização

13 de agosto de 2008, sábado, 0h11min.

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