Com nascentes encalacradas numa grota entres os dois bairros, numa fenda serpenteada entre barrancos de até oito metros de altura em aguns pontos, o riacho deu lugar ao esgoto.
"Há pouco tempo a gente brincava lá, agora não dá mais", diz Felipe, confirmado por outro Felipe, um Mateus, um Éverton e um Lucas; garotos entre 10 e 12 anos, que caçavam coleirinha em um capinzal pento da restinga que não pôde salvar o córrego.
O curso do riacho não deve medir mais de 400 metros, até desembocar num riozinho que recebe as águas dos espigões do Maria Eugênia e avenida Ipanema. Parte do leito foi assoreado e a água submergiu. Outra parte, entre uma vossoroca que desprotege as raízes das árvores, há, ora minicorredeiras, ora pequenos poços de água ultraescura e fedorenta.
Percorrer o leito desse riacho é algo triste. O título não é exageiro; o riacho morreu, mesmo!
Segunda-feira vamos ouvir o SAAE, Prefeitura, Polícia Ambiental, Cetesb, DPRN e loteadoras.
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17 de outubro 2008, 22h40min
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