sábado, 8 de novembro de 2008

Baixa vazão, alta temperatura e esgoto mataram peixes no Sorocaba

A mortandade de peixes - corimbatás - na tarde do último dia 28 no Rio Sorocaba ocorreu por uma seqüência de fatores, entre eles a baixa vazão do rio, a alta temperatura e a carga de esgoto que o rio ainda continua a receber. Isso teria diminuído a quantidade de oxigênio na água e ocasionado as mortes.

A conclusão é do laudo da Agência Ambiental Unificada de Sorocaba, segundo informou ontem à tarde o seu gerente, Sétimo Humberto Marangom. Ele ligou para repórter autônomo para prestar os esclarecimentos.

Segundo o gerente, o rio Sorocaba ainda recebe cerca de 50% do esgoto doméstico de Votorantim e Sorocaba. Ele não precisou, em metros cúbicos, a quantidade de esgoto que o rio recebe diariamente.

Na análise da Agência, nessa época do ano a vazão (volume de água) do rio diminui. Com isso a decomposição dos microorganismos presentes no esgoto e a alta temperatua diminuem a quantidade de oxigênio, provocando a morte dos peixes mais sensíveis.

"Sem dizer que no rio, que está bem mais limpo do que antes, há também bem mais peixes, o que eleva o consumo de oxigênio", diz Sétimo.

Ele acrescentou que a meta do Poder Público é de que até o final do ano que vem o rio deixe de receber esgoto de Votorantim e Sorocaba.

Quanto ao despejo de uma água colorida por uma indústria nas águas do Sorocaba, constatado no dia da morte dos peixes, Sétimo disse que a empresa foi notifica e que assumiu o compromisso de jogar seus dejetos no emisário de esgoto indústrial que margeia o rio.

Sorocaba, 8 de novembro de 2008 - sábado, 10h33min.

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