É certo que quase 60% do esgoto doméstico da cidade começa a ser tratado, mas isso diz pouco. Praticamente todos os córregos de Sorocaba, em menor ou em maior grau, ainda recebe uma dura carga de esgoto (foto - boca de bueiro apontada para córrego).
As matas ciliares das beiras dos riachos estão desaparencendo; os loteamentos e construções públicas invadindo áreas de mananciais; as nascentes ameaçadas pela ocupação ou lixo e o programa municipal de reciclagem é tímido.
A cidade não tem, sequer, política para a redução de emissão de fumaça do transporte coletivo. É comum ver o excesso de fumaça dos ônibus, que não têm, inclusive, o cuidadoe de manter os escapes voltados para cima, como recomenda a boa conduta ambiental.
Grande maioria dos coletivos sorocabanos tem a boca do escape voltada para o chão, o que faz a fumaça demorar para se dispersar, prejudicando ainda mais a qualidade do ar. Nos terminais, no horário de pico, a fumaceira dos coletivos com seus escapes colados ao asfalto faz ardes os olhos.
Sorocaba perde em não ganhar o selo, pois não terá direito a privilégios em linhas de crédido para programas ambientais. Mas também não seria justo ganhar um prêmio sem merecer. A 118ª posição que conseguiu entre os 332 municípios que entram na disputa pelo prêmio ficou de bom tamanho e foi só conseguida graças ao programa de despoulição do Rio Sorocaba, um projeto grandioso e importante. Não fosse essa iniciativa, com certeza mereceríamos a rabeira da competição.
27 de novembro de 2009, quinta 12h6min.
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